Com a expansão dos grandes centros urbanos, o desenfreado aumento populacional, aliado à precariedade estrutural das cidades, trouxe inúmeros riscos à saúde dos habitantes dessas áreas.
Não se discute que, no decorrer dos séculos se verificaram muitos avanços na área de saúde e limpeza urbana, no entanto, no tocante ao saneamento básico, há muitas pendências a serem resolvidas e pouca evolução se verificou no decorrer dos anos, pois os dados mundiais sobre o assunto ainda são alarmantes, exigindo-se, através de metas - Meta do Milênio para o Saneamento (ONU) -, dos governos internos mudanças rápidas no setor.
No âmbito interno, nosso país enfrenta graves problemas com a crescente expansão urbana irregular, pois as ocupações do solo invasivas ampliam-se significativamente, por decorrência de fatores econômicos e sociais corriqueiramente ocorridos.
Cumpre mencionar que o Brasil – se comparado com o Uruguai – deixa muito a desejar, pois embora estejamos falando de dois países situados no mesmo continente e que possuem índices de qualidade de vida parecidos, os dados relacionados ao saneamento básico são bem desproporcionais chegando, o Uruguai a crescer quase 50% a mais que o Brasil no planejamento, manutenção e expansão de obras ligadas ao setor.
Para demonstrar essa desproporção, buscou-se expor, através de dados dos diversos setores que pesquisam o assunto, a forma como a problemática é tratada em cada país – Brasil e Uruguai -, buscando, com isso, a criação de oportunidades de melhorias na atenção desse assunto ambientalmente tão essencial para a manutenção das atuais e futuras vidas em nosso país e no mundo.